Análise do solo: saiba por que ela é fundamental para o sucesso da lavoura
Os desafios para manter a qualidade do solo no Brasil podem ser contornados com dados referentes à quantidade de nutrientes, acidez e outras características fundamentais para a produtividade.
A análise de solo é uma prática essencial para garantir a saúde e a produtividade das lavouras. Essa técnica permite aos produtores entender as condições de fertilidade do solo, determinando a necessidade de correções e suplementações nutricionais específicas. De acordo com o Doutor e Professor Associado e Pesquisador CNPq da Universidade Estadual de Maringá, Marcelo Augusto Batista, a análise de solo é a melhor ferramenta para compreender como está o nível de fertilidade do solo. “A partir dela, pode-se determinar se o solo está em pH adequado, se há a presença de elementos tóxicos e se alguns elementos estão em baixa quantidade. Com isso, determina-se a necessidade de aplicação de calcário e gesso agrícola para a correção do solo e/ou condicionamento da subsuperfície do solo, quais nutrientes aplicar na adubação, as doses necessárias dos nutrientes e a melhor forma e fonte a ser aplicada.”
O diretor da empresa de fertilizantes organominerais Brasfertil, Márcio Salvalágio, destaca que a recomendação técnica é que seja feita a análise do solo a cada dois anos e que é de extrema importância ter atenção tanto aos macros quanto aos micronutrientes.
“A falta deles pode ser limitadora de produtividade. Não basta ter apenas NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) reforçados, porque se isso acontece, a planta vai extrair do solo outros minerais. Pode ocorrer de o solo não ter esses nutrientes, e isso vai limitar a produtividade. Por isso, formulamos os fertilizantes Brasfertil com todos os nutrientes necessários para as plantas.”
A experiência a campo também tem trazido evidências da importância da análise do solo. De acordo com Pedro Cunha, coordenador regional do Mato Grosso do Sul da Brasfertil, o solo é o principal patrimônio do produtor rural e a análise dele é como se fosse um exame de sangue que fazemos quando vamos ao médico. “Com essa análise do solo em mãos, os produtos da Brasfertil podem auxiliar tanto na adubação de correção quanto em uma adubação de manutenção.”
Os fertilizantes organominerais, como os produzidos pela Brasfertil, combinam a matriz orgânica com fertilizantes minerais tradicionais, proporcionando uma formulação mais equilibrada e com benefícios adicionais.
“Essa mistura melhora o comportamento químico da parte orgânica do fertilizante porque aumenta a concentração dos formulados, deixa as fórmulas mais equilibradas para cada cultura e traz o benefício da porção orgânica, como melhor enraizamento das plantas, liberação gradual dos nutrientes disponíveis na fração orgânica e maior efeito residual do fósforo no solo”, explica Dr. Batista.
Salvalágio acrescenta que os fertilizantes organominerais da empresa contribuem para uma maior produtividade e equilíbrio do solo. “O fertilizante organomineral coloca menos quantidade de NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), mas coloca outros nutrientes, macronutrientes secundários, micronutrientes, tudo junto com a matéria orgânica. Desse modo, a gente potencializa o efeito do fertilizante, diminuindo as perdas, que ocorrem muito com o fertilizante mineral.”
Resultado no campo
Na propriedade de Elton Hiromu Kato, de Goioerê/PR, a análise de solo é feita todos os anos. “O principal benefício é poder visualizar as suas deficiências e tentar corrigir pontualmente conforme sua urgência.” Utilizando os produtos da Brasfertil há cerca de um ano e meio, Kato observou melhor desenvolvimento das plantas, como maior enraizamento, mais nodulação, maior número de vagens por planta, o que acarretou maior produtividade quando comparado com o tratamento padrão.
Quem também comemora os resultados é Marcelino Julião do Nascimento, produtor de Guaíra/PR, que cultiva soja, milho e trigo em 600 alqueires há mais de 20 anos. Ele relata suas experiências positivas com os produtos Brasfertil. “Utilizo os produtos da Brasfertil há um ano e meio e observei maior homogeneidade da lavoura, plantas mais nutridas e mais tolerantes às intempéries”, afirma.
0 comentário